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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Férias?

Planejamos há um tempo: “Vamos passar o mês em Três Pontas”. Planejamento utópico, claro, porque existem as reuniões, os compromissos, as entrevistas e outros assuntos profissionais que não se transferem de cidade só porque você decidiu acompanhar seu filho pré-adolescente nas férias de julho. Eu sei, as férias são dele, não nossas. Mas como trabalhamos grande parte do tempo pelo computador e telefone, achamos que poderíamos ficar boa parte do mês em Três Pontas, vindo a São Paulo só o necessário. O objetivo é nobre: lá, o Antônio pode conhecer de perto outros bichos além dos cachorrinhos do bairro (que encontramos toda manhã, quando vamos na padaria). Galinha, vaca, cabrito, cavalo, pato, ganso e até o tucano de estimação do meu pai. Sem falar na convivência com a família. Acho muito bom ele saber que a vida não se resume aos 82 m2 do nosso espremido apartamento, que nem porta de entrada tem mais (porque aproveitamos o cantinho para entulhar objetos com alto grau de dificuldade de serem guardados, como cadeirão, carinho, amplificador de guitarra, vilão e colchão. Se chega visita, o porteiro já sabe, pede para subir pelo elevador de trás).

O problema é que, como sempre, a realidade é mais complicada que o plano. Estou aqui, enrolada com as mil malas que preciso fazer e sofrendo com o cansaço que me espera. Em São Paulo temos uma rotina estabelecida. Tenho uma pessoa que me ajuda com a casa e outra, à tarde, que vem ficar com o Antônio para eu poder trabalhar em paz por exatas – e curtas - quatro horas. Lá, na calmaria do interior, não sei o que me espera. Ou melhor, sei, sim: jornada quíntupla. Cafés para tomar, almoços sem fim para saborear, conversas para jogar fora (e outras para recolher), camas para arrumar, roupas para lavar, criança para pajear, trabalhos para fazer e uma receita quase infalível para enlouquecer. Tenho certeza: vou voltar dessas pseudo-férias exausta. Os meninos, por sua vez, voltarão recarregados. O Daniel, com suas aventuras pelas roças e praças. O Antônio, bom, com tudo o que uma cidade pequena, e agrícola, tem a oferecer. No final das contas, exausta ou superexausta, vou me sentir feliz. Pelo menos, vou me apegar a essa possibilidade. A gente sempre precisa de algo para acreditar, não é?

PS: Obrigada, Thatty Dantas, pela dica do post.

5 comentários:

  1. Oi Maria Dolores!

    Uma pena estar te despedindo do bebe.com.
    Certamente vou continuar te acompanhando por aqui!
    Espero que as férias sejam boas pra vc tb e não só para os meninos, afinal, estar perto da família é "tudodibom"!
    Quando puderes passe para conhecer minha princesinha aqui ó: http://coisasdamaura.blogspot.com/2011/06/retornando-pedidos-novidades.html
    Um abç,
    Bom findi,
    Maura

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  2. Viagens são ótimas, pelo menos para nossos filhos.
    Porque mãe nunca tira férias, e por mais que saia para as férias, acabamos sempre tendo que trabalhar... Mas é bom, pra dar uma passeada, umas risadas, curtir a família. E ver a alegria dos nossos filhos não tem preço.
    Beijão e boa viagem pra vocês.

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  3. Maria um que delicia sabe que do jeitinho que vc fala de três pontas da vontade de fazer as malas e correr pra lá rsrsrs detalhe com vc rsrs .....
    Tenho ctz que pro Antônio lá vai ser bem melhor ter contato com um ar limpo e puro totalmente diferente de São Paulo né....e Pra vcs tbm hum q delicia rsrsrs ferias ....
    bjus...

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  4. Maria,

    Curta muito esses dias,tire muitas fotos,relaxa,às vezes é bom isso,menina tenho o seu livro,ainda sem tempo pra ler,mas conseguirei isso,eu queria um dia no SPA.

    Bjos e adorei seu blog,tudo de bom!!!

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  5. Pois é, ainda não conseguimos sair de casa... Estamos na luta. Mas acreditam que já tenho que voltar semana que vem para uma reunião em SP??? Fazer, o quê, né. Mas, o plano é: vir para a reunião e voltar correndo para a terrinha...
    Beijinhos,

    Maria

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